“O danço é uma cultura. Os figurantes do danço, são aqueles dançarinos. Antigamente, no tempo colonial, eram os trabalhadores do meu pai. Eu sou bobo. É uma roça. O meu pai, que anda no cavalo, é o dono da roça. Aos fins-de-semana, aqueles dançarinos que são figurantes do danço congo, acendem uma fogueira, fazem a festa e dançam. E o bobo é o filho do pai, mas não sabe nem ler, nem escrever. O capitão é o meu irmão, mas sabe ler e escrever. O feiticeiro (…) ele tem que ter espírito.”

Julce, bôbô, Mini Carrossel de Almerim, S. Tomé e Príncipe, Jan 2019

Danço.

Entre o saber e o acreditar

Um projeto de

José Chambel | Fotógrafo

Magdalena Bialoborska Chambel | Investigadora